quarta-feira, 19 de maio de 2010

PEDALE E SINTA-SE MELHOR!


A bicicleta é um meio de transporte utilizado por milhões de pessoas no mundo inteiro. Além de oferecer uma alternativa ao tráfego congestionado das grandes cidades, o ciclismo, desde que praticado de forma correta, pode ajudá-lo a emagrecer e a ficar em forma para o verão.

No meio esportivo, a bicicleta é usada em modalidades como triatlo, decatlo, ciclismo, mountain bike e BMX. Há ainda o spinning, que é praticado nas academias. A bicicleta ergométrica também é um ótimo exercício.

BENEFÍCIOS » A atividade reduz o colesterol, a pressão arterial, ajuda a controlar o diabetes e diminui o risco de doenças coronarianas, além de contribuir para a redução da obesidade e fortalecer os músculos dos membros inferiores.

PRECAUÇÕES » Capacete, óculos (protege não só dos raios solares, mas de insetos e poeira) e luvas (são as mãos que tocam primeiro o chão) são itens de segurança essenciais para quem pratica o esporte.

Principiantes devem começar em ruas tranqüilas até desenvolverem a confiança necessária para enfrentar o trânsito.

INÍCIO » Nas primeiras semanas, pedale por 30 minutos, com ritmo leve moderado, em local plano. Após um mês, tente pedalar por uma hora. Comece com 15 minutos em ritmo lento e passe para 45 minutos em velocidade moderada. Sempre três vezes na semana e em dias intercalados.

Com o tempo, você passa a conhecer seus limites e pode aumentar o período de treino. Sempre tenha cuidado para não exagerar na carga de exercício. Caso sinta-se mal, pare imediatamente a atividade.

FIQUE ESPERTO » Uma dica importante é usar roupas claras ou coloridas. Isso facilita a visualização dos motoristas. Fique atento com automóveis saindo ou entrando de garagens, veículos dando marcha a ré e pedestres distraídos cruzando a rua.

Alimente-se com uma fruta ou suco 30 minutos antes, durante e logo após o exercício. Beba pequenas quantidades de água filtrada.

ACADEMIAS

Quem não tem grande intimidade com a bike, pode optar pelo spinning. Neste exercício, a pessoa pedala uma bicicleta ergométrica especial, como se estivesse participando de uma corrida ao ar livre.

Quase todas as academias atualmente têm aula de spinning. Um instrutor, também montado em uma bicicleta, comanda o exercício.

Como em qualquer esporte, o alongamento dos músculos antes e depois dos treinos é extremamente importante para evitar lesões. A atividade exige um grau razoável de condicionamento físico. Se você é iniciante, prefira uma bicicleta ergométrica convencional e, é claro, procure um médico antes de começar a atividade.

A escolha da bike também é importante. Mas, antes de comprar aquela bicicleta caríssima, procure analisar como ela será usada. Pretende apenas passear nos finais de semana? Quer investir pesado e tornar-se um competidor?

Existem modelos para todos os gostos e bolsos. Com o tempo, você vai encontrar a bicicleta que mais "se parece" com você.

ATIVIDADE FÍSICA PREVINE A INSÔNIA




Em muitos casos, o exercício pode reduzir ou até eliminar a necessidade de tomar remédios para dormir.

Quer dormir bem? Então, mexa-se. Esta é a recomendação de especialistas em sono: atividades físicas regulares levam o indivíduo a fazer as pazes com o travesseiro. E, em muitos casos, o exercício pode reduzir ou até eliminar a necessidade de tomar remédios para dormir.

– O ideal é praticar uma atividade física quatro vezes por semana, por pelo menos 40 minutos. E a intensidade do exercício vai depender do condicionamento físico da pessoa. Para quem é sedentário, começar pela caminhada já vai trazer uma boa melhora – diz a neurologista Andrea Bacelar, vice-presidente da Associação Brasileira do Sono.

Segundo a especialista, o ideal é fazer estas atividades físicas pela parte da manhã. Se a pessoa só tiver disponibilidade no fim da tarde ou à noite, o indicado é evitar fazer o exercício quatro horas antes de dormir:

– A atividade física libera hormônios como a endorfina, que relaxa. Mas também libera a adrenalina, daí o alerta para evitar se exercitar antes de dormir.

Além disso, praticar a atividade de manhã faz com que o organismo funcione melhor, proporcionando um bem-estar físico e mental. Isto acaba se refletindo na qualidade do sono.

– Quem pratica esportes ou atividades físicas regulares tem um tempo total de sono maior e também uma maior quantidade de sono profundo, que é fundamental para o cérebro processar novas informações – diz.

O exercício ajuda a dormir, e vice-versa, num círculo virtuoso. Dormir bem, dá mais vigor ao organismo para praticar atividades físicas, pois libera o hormônio do crescimento, até mesmo na idade adulta.

– No adulto, este hormônio recupera a musculatura e ajuda a reduzir riscos de osteoporose – diz a neurologista.

Por outro lado, dormir mal tem consequência a curto e a longo prazo. A curto prazo, causa irritabilidade, cansaço, déficit de atenção. A longo prazo, baixa a imunidade, antecipando doenças degenerativas, como hipertensão e diabetes.

Metade dos adultos brasileiros tem queixas em relação à qualidade do sono: ou não tem tempo para dormir, por causa dos afazeres do cotidiano; ou demoram a pegar no sono; ou dormem tão mal que acabam passando dia cansados, segundo uma pesquisa da Academia Brasileira de Neurologia, de 2009. Isto sem falar na insônia propriamente dita, um mal que atinge 20% da população mundial, de acordo com estudo da Sleep Foudation, dos EUA.

– O quadro de insônia crônica se configura partir de um mês sem conseguir dormir direito. Então, é a hora de procurar um médico – diz a neurologista.

ATIVIDADES FÍSICAS DEVEM SER INICIADAS NA INFÂNCIA, DESTACAM ESPECIALISTAS


Atividades físicas devem ser iniciadas na infância, destacam especialistas
Treinar desde jovem só poderá trazer benefícios, pois o exercício estimula a liberação de hormônios importantíssimos para o desenvolvimento.

A prática de atividades físicas deve ser um hábito criado desde a infância. De acordo com os especialistas, há muitas dificuldades em se adquirir esse hábito, porque as pessoas começam já adultas - isso porque, muitas vezes, pais e professores entendem ser errado crianças e pré-adolescentes iniciarem atividades físicas regulares, sobretudo em relação às atividades oferecidas por academias, no processo de fortalecimento da musculatura e resistência.

No entanto, hoje, profissionais da área discordam desse conceito e confirmam que as atividades devem ser muito mais que aquelas sugeridas pelas aulas de educação física nas escolas, que são jogos e atividades em grupo com o único objetivo de socializar e criar o espírito competitivo e valores éticos - também muito importantes para o processo de crescimento humano.

"O mito que se criou sobre crianças não poderem praticar atividades físicas nas academias já está sendo derrubado. Na realidade, treinar desde jovem, se bem orientado em relação aos tipos de exercícios que se realizará na academia, só poderá trazer benefícios, pois o exercício com pesos estimula a liberação de hormônios importantíssimos para o desenvolvimento, como o hormônio do crescimento e os hormônios sexuais", afirma Daniel Kazu, especialista em fisiologia pela Escola Paulista de Medicina.

O especialista destaca, porém, que tudo isso deve ser feito de maneira programada e muito bem orientada, justamente em razão do processo de crescimento da criança. "O que deve ser evitado é exercícios com sobrecarga na coluna, como agachamento com barra, e não utilizar cargas máximas em repetições muito baixas", explica.

Muitas academias não permitem a entrada de crianças apenas em razão de possíveis acidentes. O maior problema apontado seria a imaturidade da criança ou jovem, pois eles tendem a se machucar com maior frequência.

"Por isso, é mais natural a presença de meninas nas academias, já que elas amadurecem mais rapidamente: as meninas iniciam em torno dos 13 anos e eles somente a partir dos 15 anos. Desta forma, se for fazer a musculação quando criança ou muito jovem, recomenda-se acompanhamento especial", avalia o especialista.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

ESCORREGÕES EXPLICAM PORQUE VOCÊ NÃO EMAGRECE


21 escorregões explicam por que você não emagrece

O ponteiro da balança só desce quando as birras ficam de lado
Você vive de dieta, mas o ponteiro da balança parece conspirar contra você. Ele permanece estável, sem levar em consideração todo o esforço que você anda fazendo para manter a boca controlada. Antes de colocar toda a culpa em cima da balança e achar que tudo não passa de uma rixa pessoal, cheque a lista abaixo com 21 motivos que fazem você não emagrecer.

1-Esquecer de pôr fibras no cardápio.
As fibras estão relacionadas à maior saciedade. Ou seja, menos fibras é
igual a mais comida e, portanto, mais calorias. Cereais integrais, frutas, legumes e verduras respondem como boas fontes do nutriente. Provavelmente, uma alimentação carente nestes alimentos é composta por ingredientes mais calóricos, o que leva ao ganho de peso.

2- Repetir sempre o mesmo menu.
Pessoas que desejam emagrecer seguindo uma alimentação monótona
desistem mais fácil do projeto de emagrecimento. Variar os tipos de alimentos, texturas e sabores é um dos segredos para perder peso com saúde.

3- Pular refeições.
Ao pular refeições, você só faz com que a fome se acumule. Fome acumulada pode significar descontrole e excesso alimentar em algum período do dia. Além disso, não realizar, pelo menos, cinco refeições por dia, faz com que a quantidade de nutrientes importantes para o corpo não seja fornecida adequadamente.

4- Estipular metas difíceis de serem atingidas.
Estabelecer metas de grande perda de peso, em pouco tempo, pode surtir efeito contrário e levar à desistência do projeto. Estabeleça pequenas metas durante o processo de emagrecimento. As vitórias ao longo do caminho servem como estímulo e mostram que é possível chegar ao peso desejado , aconselha.

5- Beber pouca água Zero calorias e muitos benefícios.
Mesmo assim, muita gente faz cara feia na hora de beber água (2 litros é a dose mínima por dia). Além de fundamental para se manter bem hidratado, o consumo de água durante o dia retarda a sinalização de fome. Portanto, ela está envolvida com a menor ingestão de alimentos, diminuindo as calorias diárias.

6- Comer depressa demais.
Quando você faz refeições rápidas demais não dá o tempo necessário para o cérebro entender que o estoque de alimentos foi reposto e que, portanto, você pode parar de comer. É preciso reservar, pelo menos, 30 minutos para fazer as refeições. Ingira os alimentos calmamente, em um ambiente tranquilo, evitando comer na frente do computaor ou da televisão.

7- Extrapolar na quantidade dos alimentos.
A moderação é mais um segredo para ver o ponteiro da balança descer. Ingerir uma quantidade de alimentos além da necessária leva ao excesso calórico que, por sua vez, resulta no ganho de peso.

8- Dar importância desmedida ao regime.
Focar toda a sua atenção à dieta, não é nada estimulante. Pensar no cardápio equilibrado a todo momento leva a uma sensação de privação e punição por ter adquirido os quilinhos extras. Veja positivamente sua mudança de hábitos alimentares. Quando menos esperar, o emagrecimento vai aparecer , incentiva a nutricionista.

9- Beliscar o tempo todo.
Beliscar o dia todo faz com que você perca a noção da quantidade de alimentos ingeridos. O melhor a fazer é estipular horários para pequenos lanches entre as refeições principais. Isso ajuda muito a evitar qualquer tipo de excesso , garante a especialista.

10- Dispensar legumes e verduras.
Fazer dieta, para você, é sinônimo de cortar calorias (a inclusão de alimentos saudáveis é só um adicional). Grande engano, já que legumes e verduras são indispensáveis na mesa. Além dos inúmeros nutrientes que oferecem, os vegetais são ricos em fibras e saciam sua fome mais rapidamente. Deixar de ingeri-los leva a um maior consumo de alimentos e calorias, prejudicando assim, o emagrecimento.

11- Ignorar as informações dos rótulos.
As informações contidas nos rótulos dos alimentos são as melhores armas para os consumidores encherem o carrinho de compras saudáveis. Analisando as tabelas, dá para saber se a porção do alimento tem calorias excessivas, nutrientes importantes, ou ainda, se é rica em gorduras e açúcares.

12- Sofrer com a ansiedade pelos resultados.
Evite se pesar em diversos momentos do dia. A variação apontada pela balança é normal em diferentes horários e até em dias consecutivos. Essas mudanças, principalmente quando o ponteiro sobe, podem desanimar quem está de dieta. Por isso, pese-se somente a cada sete dias, com menos roupas possíveis, no mesmo horário e na mesma balança.

13- Cometer deslizes nos finais de semana.
Muitas pessoas fazem um pequeno deslize se transformar em início da desistência do projeto de emagrecimento. Para se prevenir, fuja de situações que incentivam o excesso. Caso já tenha extrapolado, volte à dieta logo em seguida, sem restrições exageradas para compensar as calorias a mais.

14- Não praticar exercícios.
Por aumentar o gasto calórico, as atividades físicas são excelentes meios para acelerar o emagrecimento. Outros pontos positivos dos exercícios é que eles diminuem a porcentagem de gordura corporal e aumentam a massa magra. Como os músculos queimam mais calorias, as atividades físicas ainda ajudam na manutenção do peso.

15- Ser fã dos chopinhos nas happy hours.
O típico encontro com os amigos após o expediente pode ser uma armadilha para quem quer emagrecer. Chope, batata frita, amendoim e salgadinhos esbanjam calorias e nunca faltam nas happy hours. Você não precisa deixar de sair com os amigos, mas proponha bares e restaurantes que oferecem opções de petiscos mais saudáveis.

16- Não substituir as frituras pelos grelhados.
Se você ainda não se convenceu de que precisa substituir os alimentos fritos pelos grelhados, aí vai uma boa causa: eles têm o dobro ou mais calorias que suas versões assadas ou feitas na chapa. Prefira sempre o grelhado.

17- Ceder aos doces.
Na lista de campeões em gorduras e açúcares, os doces certamente levam a um excesso calórico. Se a vontade for muita, opte pelas menores porções.

18- Acreditar em dietas milagrosas.
As dietas altamente restritivas são caminho certo para o abandono do plano de emagrecimento. Opte por uma dieta equilibrada que faça com que a redução de peso seja gradual, mas efetiva.

19- Deixar de incluir lanches entre as refeições principais.
Deixar intervalos grandes entre um prato principal e outro faz você chegar faminto às refeições. Não fique mais que quatro horas sem se alimentar. Garanta isso fazendo pequenos lanches.

20- Exagerar na determinação
Quando a vontade por alguma tentação aperta, você resiste bravamente. A atitude exemplar nem sempre é a mais ideal. Acumular vontade pode levar a um descontrole mais adiante. Se a vontade de comer um doce for muito grande, por exemplo, coma um bombom ou uma barrinha pequena de chocolate. Assim, você evita comer a caixa de bombons inteira em algum outro momento.

21- Tomar refrigerantes
As bebidas gaseificadas dão uma falsa sensação de saciedade. O que acontece é que, logo após uma refeição, você volta a sentir fome mais cedo e passa a beliscar. Para acompanhar as refeições, opte por um copo de água ou de suco natural.

PORQUE SENTIMOS DORES APÓS A ATIVIDADE FÍSICA


Quem já não sentiu dor depois de fazer exercícios, principalmente quando se inicia uma atividade física? A dor é inevitável tanto para iniciantes como para atletas, mas o importante é saber até que ponto ela é considerada normal ou se está se tornando maléfica.

Se você é iniciante, se está sem praticar exercícios há muito tempo, qualquer atividade irá causar dores musculares no dia seguinte podendo se prolongar até mais dois dias. Isto porque o organismo precisa de um tempo para se adaptar a novos esforços.

No sistema muscular, irá ocorrer microrrupturas nos grupos musculares solicitados durante o exercício e acúmulo de ácido láctico, gerando no organismo um processo de defesa que leva a um processo inflamatório. Além da parte muscular, você também irá sentir novas adaptações em outros sistemas como o metabólico, o cardiovascular, etc.

Se você fizer o mesmo treino por um determinado período (em média de 2 a 3 meses) o seu organismo irá se adaptar a intensidade do exercício feito e esta dor irá desaparecer aos poucos.

Mas sempre que você fizer exercícios físicos ou atividades físicas diferentes ou aumentar a intensidade dos exercícios que já está fazendo ou ainda ficar um tempo sem fazer os exercícios e voltar aos mesmos proporcionando novos estímulos ao corpo, esta dor aparecerá.


Os treinos mais intensos darão maior probabilidade a que isto aconteça, por isso os atletas também aprendem a conviver com a dor e evitar lesões. Não é que seja preciso sentir dor para fazer exercícios, e que estes surtam efeito, aliás, se você sente dor durante o exercício é sinal de que está forçando além do que deve ou que já é hora de parar e diminuir o ritmo ou a intensidade do exercício.

Agora tudo depende do seu objetivo. Se você quer melhorar a sua performance, aumentar a massa muscular e melhorar o seu condicionamento cardiorespiratório deverá trabalhar com limites e treinos mais intensos podendo causar estas dores musculares nos dias seguintes ao exercício executado.

Se você treinou e sentiu dor no dia seguinte, procure treinar outros grupos musculares ou fazer atividades com menor intensidade para não piorar a situação. Por isso é muito importante fazer uma avaliação física antes de iniciar os exercícios e conhecer exatamente o seu nível de condicionamento, trabalhando de forma adequada com a intensidade certa que possa lhe proporcionar melhora no rendimento sem causar lesões, respeitando o seu limite.

Fazer compressas de gelo, que é um processo antiinflamatório, pode ajudar a diminuir a inflamação nos músculos. Faça pelo menos 2x por dia por 10 minutos.

Algumas pessoas precisam tomar um antiinflamatório, mas nestes casos é essencial que um médico faça a prescrição do melhor medicamento para você.

Não esqueça de fazer muito alongamento antes e depois dos exercícios, pois estes também ajudam a relaxar a musculatura depois do esforço.

Respeite o período de repouso não treinando o mesmo grupo muscular em dias seguidos ou alternando atividades intensas com atividades moderadas em dias seguidos.

Se estiver com muita dor não treine. Descanse!

EXERCÍCIO AERÓBIO E ANAERÓBIO


Aeróbio ou anaeróbio dizem respeito ao tipo de metabolismo energético que está sendo utilizado preferencialmente, e este aspecto não tem relação com os efeitos salutares dos exercícios. Ambos os tipos de exercícios podem ser graduados para serem suaves, moderados ou exaustivos.

Exercícios aeróbios típicos são contínuos e prolongados, realizados com movimentos não muito rápidos (corrida, ciclismo, natação). Nestes exercícios, mais a duração e menos a velocidade dos movimentos, podem ser manipuladas para caracterizar a atividade como suave, moderada ou exaustiva.


Exercícios anaeróbios podem ser basicamente de dois tipos: de velocidade, com ou sem alguma carga (corrida, ciclismo, natação), ou lentos com carga (exercícios resistidos tais como a musculação com pesos e aparelhos), e sem carga (ginástica localizada).

Nos exercícios anaeróbios a fadiga muscular surge mais rapidamente e os exercícios são realizados de forma interrompida, para intercalar períodos de descanso com períodos de atividade. Os exercícios anaeróbios de velocidade não podem ser suaves, pois a demanda de sobrecargas para o organismo será sempre considerável, sendo a atividade classificada como moderada ou exaustiva. No entanto, os exercícios anaeróbios lentos podem variar de exaustivos à muito suaves, neste último caso impondo menores sobrecargas ao organismo dos que os exercícios aeróbios contínuos.

CUIDADO COM O SEDENTARISMO


A falta de exercícios e prática da atividade física sempre foi associada com um fator de perigo para a saúde mas a partir de 1994 na elaboração de um documento conjunto entre American Heart Association (AHA), a Organização Mundial de Saúde e a International Society and Federation of Cardiology classificaram o sedentarismo em uma escala superior de risco a saúde, nos Estados Unidos segundo levantamento cerca de 250 mil mortes anuais são associadas a falta de atividade física regular.

Quanto ao aparelho cardiovascular a pratica sistemática de atividade física demonstra evidências de melhora do perfil lipídico, diminuindo as taxas de colesterol total e aumentando as frações de HDL-Coleterol e recentemente novos trabalhos vem apresentando evidências sobre o papel do exercício físico no combate da disfunção endotelial causador de patologias cardiovasculares.

As más noticias que além dos maléficos sobre o sistema cardiocirculátorio, pesquisas tem associado o sedentarismo a evolução de outras patologias, como a maior probabilidade do desenvolvimento de colecistopatias e maior predisposição de alguns tipos de câncer como de endomédrio, mama, cólon, pâncreas e rim tem segundo levantamentos maior incidência nos fisicamente inativos.

Quanto ao sistema endócrino a diabetes tipo 2 na população mundial e a obesidade vem progredido de forma continua apesar dos esforços da comunidade médica passando de um problema de saúde para uma questão governamental associada aos custo financeiro e perda da qualidade de vida da população, apesar de uma maior longevidade pela evolução da medicina e ao combate das doenças infecto-contagiosas o desgastes associados aos hábitos de vida e principalmente ao sedentarismo tem alertado as autoridades mundiais, a titulo de exemplo a obesidade nos Estados Unidos se tornou uma verdadeira epidemia.

E novas evidências também tem associado a falta da atividade física sistemática a alterações e maior predisposição de doenças cérebro-degenerativas, cientistas encontraram relação entre o sedentarismo e a piora cognitiva e aparecimento de demência. E recomendam aos pacientes de patologias como Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla a prática de atividade física dentro de suas condições de saúde, sendo o exercício um fator positivo em seu tratamento.

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA - EM SUA VIDA DIÁRIA


"ATIVIDADE FÍSICA É UM DIREITO DE TODOS E UMA NECESSIDADE BÁSICA" (UNESCO).


O ser humano, na sua preocupação com o corpo, tem de estar alerta para o fato de que saúde e longevidade devem vir acompanhadas de qualidade de vida, tanto no presente como no futuro.

A atividade física é uma aliada imprescindível para alcançar uma boa forma física e sua prática deve ser desenvolvida de uma forma prazerosa e contínua ao longo de toda a vida.

A preocupação de promover e manter a saúde deve ser ressaltada para a população mundial, que, cada vez mais, necessita, em sua rotina diária, da prática de exercícios físicos regulares para combater os efeitos nocivos da vida sedentária.

O que é Atividade Física?

"A atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso" (CASPERSEN et alii,1985).

Vale tudo: andar, dançar, correr, pedalar, passear com o cachorro, fazer compras a pé, subir e descer escadas, fazer jardinagem, enfim, levar uma vida mais ativa.

Em outras palavras, não são necessários níveis altos de prática física, horas intermináveis de exercícios ou dor e sofrimento. Para aproveitar as vantagens da atividade física, é suficiente aumentar o grau de integração da vida diária à atividade física, combatendo o sedentarismo e seus riscos para a vida humana.

COLOQUE SUA VIDA NO RITMO CERTO !!!


BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA:

Na aparência:

Melhora seu visual
Melhora sua postura
Os músculos ficam mais eficientes e com melhor tônus
Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura

No trabalho:

Aumenta a produtividade
Menor propensão às doenças
Melhor índice de freqüência no trabalho
Combate o estresse e a indisposição
Melhora sua capacidade para esforços físicos

No dia a dia:

Maior disposição para as tarefas cotidianas
O coração trabalha de forma mais segura e eficiente
Aumenta seu fôlego
Melhor elasticidade e flexibilidade do corpo
Melhora sua auto-estima
Você se alimenta e dorme melhor
Vive melhor e com mais qualidade

Na saúde:

Aumenta a qualidade e a expectativa de vida
Melhora seu sistema imunológico
Previne e reduz os efeitos de doenças como:
Cardiopatias
Estresse
Obesidade
Osteoporose
Hipertensão arterial
Deficiências respiratórias
Problemas circulatórios
Diabetes
As alterações das taxas de colesterol (lipídicas)