terça-feira, 12 de junho de 2012

EXCESSO DE PESO PODE LEVAR A MAIOR DESGASTE DAS ARTICULAÇÕES

O sobrepeso e a obesidade podem ter um impacto significativo na artrite, causando um desgaste mais rápido das cartilagens do joelho, segundo estudo publicado na edição de agosto da revista científica Radiology. A osteoartrite é uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes, com perda acelerada de cartilagem.
 
Os pesquisadores da Universidade de Boston, nos EUA, avaliaram 336 pacientes com sobrepeso e que apresentavam risco de osteoartrite, mas que não tinham perda de cartilagem no joelho. Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma lenta perda de cartilagem, e, em quase 6%, esse desgaste era mais rápido.
 
As análises mostraram que, junto com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, inflamação nas articulações e acúmulo de líquido nas juntas, o sobrepeso e a obesidade estavam associados com uma rápida perda de cartilagem. Para cada unidade a mais no índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) havia um aumento de 11% nas chances de perda rápida de cartilagem.
 
“Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o fator mais importante para retardar a progressão da doença”, declarou o pesquisador Frank W. Roemer, líder do estudo. “Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direcionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão”, acrescenta o especialista, destacando que a doença não tem cura, e deve ter seus impactos reduzidos da forma que for possível.
 
O sobrepeso e a obesidade podem ter um impacto significativo na artrite, causando um desgaste mais rápido das cartilagens do joelho, segundo estudo publicado na edição de agosto da revista científica Radiology. A osteoartrite é uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes, com perda acelerada de cartilagem.

Os pesquisadores da Universidade de Boston, nos EUA, avaliaram 336 pacientes com sobrepeso e que apresentavam risco de osteoartrite, mas que não tinham perda de cartilagem no joelho. Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma lenta perda de cartilagem, e, em quase 6%, esse desgaste era mais rápido.

As análises mostraram que, junto com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, inflamação nas articulações e acúmulo de líquido nas juntas, o sobrepeso e a obesidade estavam associados com uma rápida perda de cartilagem. Para cada unidade a mais no índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) havia um aumento de 11% nas chances de perda rápida de cartilagem.

“Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o fator mais importante para retardar a progressão da doença”, declarou o pesquisador Frank W. Roemer, líder do estudo. “Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direcionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão”, acrescenta o especialista, destacando que a doença não tem cura, e deve ter seus impactos reduzidos da forma que for possível.

Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão

ATIVIDADE AERÓBIA E HIPERTENSÃO: UMA RELAÇÃO HARMONIOSA


Artigo escrito por: Alexandre Rodrigues dos Santos
 
Nos dias de hoje sabe-se que a tecnologia vem tomando um espaço cada vez maior na sociedade, tanto é verdade que hoje já deixamos de fazer várias coisas manualmente e passamos a nos dar ao luxo de fazê-la digitalmente, um bom, e ótimo exemplo disso são os vidros elétricos dos carros, o controle da televisão, e até o próprio carro. Em vez de irmos até a televisão para trocamos de canal, trocamos sentados no conforto de nosso sofá, e para que usar a manivela do carro se temos vidros elétricos?

Não desmereço esses “Luxos” que muitos levaram quase que uma vida de trabalho para conseguir, mas será que essa comodidade que a tecnologia nos oferece é benéfica para nossa saúde? Aí que mora o problema, pois doenças causadas por falta de atividade física são muitos comuns principalmente em pessoas adultas onde essa comodidade torna-se mais acessível.

Um dos problemas que podemos identificar com a falta de atividade física ou mais tecnicamente falando “doenças hipocinéticas”, são as doenças coronarianas especificamente a hipertensão, que além de ser uma doença assintomática (não possui sintomas), atinge mais de 30 milhões de brasileiros e é responsável por 47% dos infartos, 54% dos AVCs (Acidente Vascular Cerebral – derrame) e 37% dos casos de insuficiência renal, de acordo com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Com esses dados vemos que ficar sem praticar qualquer tipo de atividade física, é mais prejudicial do que pensávamos, claro que a hipertensão, entre outras doenças coronarianas podem ser adquiridas (falta de exercício, aspectos nutricionais, etc.) como também podem ser de caráter genético (casos de cardiopatias na família).

Muitos dos indivíduos hipertensos acham que como possuem uma doença coronariana e fazem uso medicamentoso, não podem fazer atividades físicas, coisa que está mais que provado que não é verdade! A prática regular de atividades físicas pode melhorar, e muito, a qualidade de vida desse indivíduo que sofre de hipertensão, mas essa atividade tem que ser periodizada, com intensidade volume entre outras variáveis para que essa prática se torne benéfica, e é ai que entra a parte do profissional de educação física.
Estudos feitos no Brasil e nos Estados Unidos com pessoas hipertensas e não hipertensas mostram que em atividades de 30 a 35 minutos provocam efeitos hipotensores (queda da pressão sanguínea) que chegam a durar até 12h após o exercício, e esses níveis pressóricos variam de 13/12mmhg (pressão sistólica). Já em indivíduos sem hipertensão essa queda pressórica não muda ou é insignificante. Bom mas o que isso quer dizer? Quer dizer que a atividade aeróbia para pessoas hipertensas é muito mais eficaz do que para indivíduos com pressões sanguíneas normais, levando em conta que o objetivo seja alcançar o efeito hipotensor.

Esses exercícios não podem ser feitos sem a liberação médica e também sem a orientação de um profissional de educação física, e não devem de jeito nenhum substituir o remédio, sendo que a prática de atividade serve como um complemento, que teria de ser imprescindível, e como qualquer outro remédio que tem tempo de efeito, dias para ingestão, tempo para próxima ingestão, o exercício seria a mesma coisa, onde existe a dose certa e a quantidade certa.

Estudos realizados no Brasil mostram que a atividade física, para que cause um efeito hipotensor no indivíduo basta que a atividade seja de 30% do VO2 pico, que seria como uma caminhada de 2 a 4 km/h durante 90 min. Mas como vimos no estudo logo acima o tempo varia de 30 a 35 minutos. Agora vejam, esses estudos mostram que para hipertensos terem um ganho na redução da pressão arterial, eles precisam fazer uma atividade de no mínimo 30min e no máximo 90min, em uma velocidade de 2 a 4 km/h, intensidade relativamente pequena, podendo  ser atingido até  mesmo por indivíduos sedentários.

Esses estudos têm por objetivo ilustrar mais cientificamente o que a organização mundial da saúde (OMS) já vem nos dizendo hávários anos, de que 30 minutos, 3 vezes por semana de uma atividade física tende a ser benéfica, pois os ganhos superam as perdas e quando comparamos exercícios aeróbios e hipertensão não há perdas.