sexta-feira, 29 de abril de 2011

MALEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA SEM ORIENTAÇÃO


O indivíduo que treina e faz exercícios físicos sem a orientação de um profissional competente, está sujeito a enfrentar situações difíceis, colocando a sua saúde em risco. Nós profissionais de Educação Física também somos da área de saúde. Desta forma, capacitados a darmos prescrições e orientações de fundamental importância.

O professor, o orientador, o personal, o técnico, tem condições de mensurar o grau, a quantidade, a forma do exercício, do treinamento.
A principal conseqüência de uma atividade física sem orientação é o surgimento de sintomas relacionados ao overtraining (ovt).

O principal sintoma é a redução de desempenho, seguido de alterações como insônia, cansaço, dores musculares, irritação, ansiedade, agressividade, cefaléia, problemas articulares, aumento da pressão arterial, batimentos cardíacos alterados.

Segundo o Dicionário Oxford de Ciência Medicina do Esporte, "overtraining" é uma síndrome complexa, uma combinação de sinais e sintomas, que provocam fadiga mental, deterioração do desempenho.

Um planejamento inadequado de treinamento conduzirá a síndrome do overtraining.
Portanto o indivíduo somente terá malefícios seguindo um treino ou atividade física sem a orientação de um profissional gabaritado.

MEXA-SE!


A inatividade física é uma das principais causas de doenças da civilização. Atrofia tecidos, diminui a força e a elasticidade muscular, aumenta o tecido adiposo (gordura), reduz a função cardíaca e a respiratória, deixando a pessoa mais suscetível à fadiga.

Todo mundo sai perdendo, ou melhor, todos os órgãos.

No aparelho locomotor, ocorrem processos degenerativos – como a artrose – que atingem cartilagens e articulações. Após os 20 anos, as pessoas que não exercitam a musculatura perdem, a cada dois anos, cerca de 500g de massa muscular, isso representa perda de força e músculo fraco é sinônimo de incapacidade. Imagine como vai ser quando ainda tiver “energia” para as rotinas diárias, mas o corpo não agüentar erguer um balde de água, ou tirar o pneu do porta-malas ou carregar seus netos no colo?

Quanto aos ossos, depois dos 20 anos, a massa óssea diminui. Sem exercícios físicos, a perda pode atingir o ritmo de 0,5% ao ano. Uma das principais conseqüências e a osteoporose (desmineralização óssea).

A capacidade dos pulmões também fica reduzida. Na faixa dos 30 anos aos 40 anos. A perda é de 10%. Assim, a pessoa fica mais suscetível a pneumonia.

O coração também perde; sua capacidade de bombeamento cai 6%. E como é ele que manda o sangue oxigenado para os outros órgãos todos eles acabam prejudicados. Até o cérebro, o “intelectual” do corpo, não agüenta toda essa “improdutividade” e pede aposentadoria. A pele também se ressente: a inatividade dá uma “freada” na produção de elastina e colágeno, estas fibra tão essenciais que dão elasticidade e brilho à pele. Sem falar na parte psicológica. Também pudera! Com tudo desabando, não há auto-estima que resista. E se a auto-estima é baixa, o desempenho sexual muda. Para pior, claro.

O sistema imunológico também fica menos eficiente, levando muito mais tempo para se recuperar de qualquer mal-estar ou doença.

Portanto, MEXA-SE, e viva melhor!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

EUA APRESENTAM NOVAS MEDIDAS PARA REDUZIR A OBESIDADE


Os Estados Unidos querem diminuir a obesidade, que atinge mais de um terço dos adultos do país, e para isso o NIH (Instituto Nacional de Saúda, na sigla em inglês) apresentou, nesta quinta-feira, um novo plano estratégico de pesquisa da obesidade.

O plano será focado na pesquisa, melhora da saúde pública e divulgação, tanto à comunidade médica como aos cidadãos, da necessidade de uma vida mais saudável.

A obesidade, que afeta 17% das crianças, aumenta a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 ou de sofrer doenças do coração, do fígado, pressão arterial e alguns tipos de câncer.

Em 2008, as despesas médicas relacionadas com a obesidade foram de US$ 147 bilhões, segundo o NIH, que para combater a epidemia de obesidade está impulsionando diversas pesquisas científicas centradas neste problema.

O NIH destinará US$ 824 milhões para pesquisas relacionadas com a redução da obesidade e suas consequências, e US$ 147 milhões adicionais por meio da Lei de Recuperação econômica.

"Comer menos e fazer mais exercício é mais fácil de falar do que fazer", reconheceu o grupo de trabalho do NIH destinado a investigar a obesidade, por isso o objetivo é realizar exames clínicos para apresentar soluções práticas.

Os campos de pesquisa propostos pelo NIH incluem os processos que regulam o peso corporal; a compreensão dos fatores que contribuem para a obesidade e suas consequências; e desenvolvimento de testes de novos enfoques para atingir e manter um peso saudável.

Também inclui a avaliação das estratégias para prevenir e tratar a obesidade de uma maneira real e a análise dos diferentes grupos de população; além do uso da tecnologia para avançar na pesquisa da obesidade e melhorar a prestação de assistência médica.

"Muitas causas e fatores contribuem para a obesidade", indicou o diretor do NIH, Francis Collins, que considerou que este projeto é um plano inovador "para examinar a epidemia da obesidade de diversas perspectivas".

"Os pesquisadores poderão trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos de prevenir e tratar a obesidade, para ajudar as pessoas a levarem a vida de forma mais saudável e satisfatória", enfatizou.

RESULTADO IMEDIATO


O dia a dia na academia me faz refletir sobre uma questão extremamente importante,

que é a teimosia dos alunos em insistir no exagero para alcançar seus resultados.

Os alunos além de serem demasiadamente imediatistas, não entendem que só exercícios físicos não são suficientes para gerar uma modificação na composição corporal.

É necessário esclarecer que, 50% do sucesso do emagrecimento se dá em função do controle da ingesta calórica.

Mesmo o aluno que passa o dia inteiro na academia, se tiver uma ingesta calórica maior do que o gasto continuará engordando.

Portanto, sem uma reeducação alimentar, para que seja gerado um déficit calórico
e a gordura acumulada no corpo seja utilizada pelo organismo como fonte energética,
a tentativa de emagrecimento não terá sucesso.

Um outro ponto importante que influi no emagrecimento é o sono de qualidade.
Pesquisas comprovam que se o indivíduo não tem um sono adequado, a “queima” de gordura corporal é dificultada.

Sendo assim, o segredo não é malhar mais, e sim controlar a alimentação,
associado a pratica de exercícios físicos regulares (sem exageros) e sono adequado.